quinta-feira, novembro 13, 2008

Copacabana



Fez-se mar

segunda-feira, novembro 10, 2008

Marcelo Camelo

"Parece que o amor chegou aí
Parece que o amor chegou aí
Eu não estava lá, mas eu vi
Eu não estava lá, mas eu vi
Clareira no tempo
Cadeia das horas
Eu meço no vento
O passo de agora
E o próximo instante, eu sei, é quase lá
Peço não saber até você voltar."










Teatro Rival
Segunda
10/11/08 20h
Setor B -041
Convite

segunda-feira, novembro 03, 2008

Frejat

"E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar."









Teatro Rival
Segunda
03/11/08 20h
Setor A -51
Convite

sábado, setembro 27, 2008

Mombojó.

"Eu quero um samba pra me aquecer
Quero algo pra beber."








Teatro Rival
Sexta
26/09/08 21h30
Setor B
Convite

quinta-feira, setembro 04, 2008

Canções de moça.

Moça, tu és a inspiração pra minha melodia
A festa certa do meu dia-a-dia
O que eu venho sentido e proeza
Eu canto a alma da minha tristeza
Que você pós fim.

Deixe-me dizer o que esta acontecendo
Eu sinto às vezes a terra tremendo
O teu linguajar e quase um canto
Refugo seguro, e um recanto
Que eu vivo a me esconder.

À noite eu viro um cara perplexo
A luz que vem do teu olhar e um mistério
Motivo pro meu acomodar
A lua linda, eu estagnado
No teu pescoço permaneço grudado
Não deixe mais soltar.

quinta-feira, agosto 28, 2008

3x4

O teu retrato
3x4
Eu esqueci no pijama
Eu passei horas com você no bolso
E queria que fisicamente fosse assim

Somos tão raros
Tão pardos
Praticamente belos
Bêbados cogumelos

Alucinógeno, alucinógeno
Eu quase que amo você
Alucinógeno, alucinógeno
E isso quase dói

Não me diz “não da”
É mentira
É uma senha
A deixa pra te tarar

Sei dos teus tiques
Teus devaneios

Por pouco que tu não me engana
Piro
Quase surto
Às vezes desconfio
Você me diz “bobagem”
Me da vontade de te dar um tiro

Não e besteira não
É só preocupação
Que não me deixa em paz

Nego
Não me entrego
Tu me deixa inseguro

Há um rastro
Mais que um passo
Para um porto
Falta o sopro
Mais que o broto
Falta o laço
Descompasso
Desatino
E intriga
Sacanagem
Do destino.

terça-feira, julho 15, 2008

Giz

E mesmo sem te ver
Acho até que estou indo bem
Só apareço, por assim dizer
Quando convém aparecer
Ou quando quero
Quando quero

Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção
Eu rabisco o sol que a chuva apagou
Quero que saibas que me lembro
Queria até que pudesses me ver
És parte ainda do que me faz forte
E, pra ser honesto,
Só um pouquinho infeliz.

(Pronto, desabafei)

sábado, junho 21, 2008

Princesa Isabel que se amarra num negão




fumou um baseado




e aboliu a escravidão.
Certas coisas só ficam bonitas em off.
















(loveyoubitch)

sábado, junho 14, 2008

Morada

"Eu não gosto dele
E nem poderia gostar
Penso as vezes que ele não vale muita coisa
As vezes quando ponho-me a pensar
Chego a conclusão que ele nada vale
E não sei por que motivo
Aqui ele se instalou e fez de mim morada
Pode ficar meu rei
Se assim e de teu desejo
Pois agora eu sei
E tentador a idéia de lhe abandonar
Tanto quanto e perturbador a ameaça de me abandonar."

quarta-feira, maio 28, 2008

Assim me quer
E assim será
De repente e continua essa falta de amor
Querendo saber
Um algo a mais
Às vezes a versão opaca ajuda a enxergar
Rola em cobertores
Vá entre corredores
E volte pra dizer o que restou
Seu singelo sim quer me ninar
Desafeto esqueço, e mas fácil que chorar
Controla o pulmão, me da essa mão
Que eu guio a meu querer e não largo sem um por que
Diga-me às vezes, só às vezes ter prazer
Da-me o anel
Só para devolver.

domingo, maio 18, 2008

Eu não sei na verdade quem eu sou..

"já tentei calcular o meu valor,
Mas sempre encontro sorriso e o meu paraíso é onde estou...
Por que a gente é desse jeito
criando conceito pra tudo que restou?"

sexta-feira, maio 16, 2008

"Ver os seus abraços, seus sorrisos ou suas rimas de amor."

Assim Será

Marco.

Ele tem o jeito exato
Concreto abstrato
Que me faz chorar

Ele tem momentos lúcidos
Teor absurdo
Que me faz parar

Ele e do tipo inconseqüente
Distante presente
Que me faz pirar

Ele gosta de foder meu mundo
Gosta de controlar
Gosta de cair da cama, fazer de tudo
E depois largar

Ele me olha torto e me ignora
Só pra me provocar
Diz saudade e vai embora
Só pra depois voltar

E assim cresce o meu desejo
Cretino masoquista
Só faz torturar

Que assim mesmo é meu espelho
O que eu faço com os outros
Vem me fazer passar.

domingo, maio 11, 2008

Doce solidão

"Posso estar só
Mas sou de todo mundo
Por eu ser só um
Ah nem, ah não,
Ah nem dá solidão
Foge que eu te encontro
Que eu já tenho asas
Isso lá é bom?!
Doce solidão"


*Marcelo Camelo*

sábado, maio 10, 2008

O lobo da estepe

"...as pessoas têm muitos personagens dentro de si e, ao mesmo tempo, todo mundo está em extinção."

Hermanoteu na Terra de Godah - Programa do Jô

"Infernos e demônios são invenções historicamente comprovadas do homem. Gostaria de acreditar em inferno, para mandar esses idiotas para lá. Por enquanto o inferno de suas vidas deve bastar."

domingo, maio 04, 2008

Bad Religion - You

"E você
Pintou meu mundo inteiro,
Mas eu
Não tenho removedor de tinta para limpar
O que você sujou
Eu nunca vou esquecer..."




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Now playing: Bad Religion - You
via FoxyTunes

sexta-feira, maio 02, 2008

Plinio Marcos.

"Pra essa gente, os gurus do sistema, o passado e um exemplo o futuro e uma esperança e o presente e um pé no saco."

quarta-feira, março 12, 2008

Nelson Rodrigues.

"Convém não facilitar com os bons, convém não provocar os puros. Há no ser humano, e ainda nos melhores, uma série de ferocidades adormecidas. O importante é não acordá-las."

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

A ciência do palavrão.

Por que diabos “merda” é palavrão? Aliás, por que a palavra “diabos”, indizível décadas atrás, deixou de ser um? Outra: você já deve ter tropeçado numa pedra e, para revidar, xingou-a de algo como “filha-da -puta”, mesmo sabendo que a dita nem mãe tem.

Pois é: há mais mistérios no universo dos palavrões do que o senso comum imagina. Mas a ciência ajuda a desvendá-los. Pesquisas recentes mostram que as palavras sujas nascem em um mundo à parte dentro do cérebro. Enquanto a linguagem comum e o pensamento consciente ficam a cargo da parte mais sofisticada da massa cinzenta, o neocórtex, os palavrões “moram” nos porões da cabeça. Mais exatamente no sistema límbico. É o fundo do cérebro, a parte que controla nossas emoções. Trata-se de uma zona primitiva: se o nosso neocórtex é mais avantajado que o dos outros mamíferos, o sistema límbico é bem parecido. Nossa parte animal fica lá.

E sai de vez em quando, na forma de palavrões. A medicina ajuda a entender isso. Veja o caso da síndrome de Tourette. Essa doença acomete pessoas que sofreram danos no gânglio basal, a parte do cérebro cuja função é manter o sistema límbico comportado. Elas passam a ter tiques nervosos o tempo todo. E, às vezes, mais do que isso. De 10 a 20% dos pacientes ficam com uma característica inusitada: não param de falar palavrão. Isso mostra que, sem o gânglio basal para tomar conta, o sistema límbico se solta todo. E os palavrões saem como se fossem tiques nervosos na forma de palavras.

Mas você não precisa ter lesão nenhuma para se descontrolar de vez em quando, claro. Como dissemos, basta tropeçar numa pedra para que ela corra o sério risco de ouvir um desaforo. Se dependesse do pensamento consciente, ninguém nunca ofenderia uma coisa inanimada. Mas o sistema límbico é burro. Burro e sincero. Justamente por não pensar, quando essa parte animal do cérebro “fala”, ela consegue traduzir certas emoções com uma intensidade inigualável.

Os palavrões, por esse ponto de vista, são poesia no sentido mais profundo da palavra. Duvida? Então pense em uma palavra forte. “Paixão”, por exemplo. Ela tem substância, sim, mas está longe de transmitir toda a carga emocional da paixão propriamente dita. Mas com um grande e gordo “puta que o pariu” a história é outra. Ele vai direto ao ponto, transmite a emoção do sistema límbico de quem fala direto para o de quem ouve. Por isso mesmo, alguns pesquisadores consideram o palavrão até mais sofisticado que a linguagem comum.


É o que pensa o psicólogo cognitivo Steven Pinker, da Universidade Harvard. Em seu livro mais recente, Stuff of Thought (“Coisas do Pensamento”, inédito em português), ele escreveu: “Mais do que qualquer outra forma de linguagem, xingar recruta nossas faculdades de expressão ao máximo: o poder de combinação da sintaxe; a força evocativa da metáfora e a carga emocional das nossas atitudes, tanto as pensadas quanto impensadas”. Traduzindo: palavrões são f*. Tão f* que nem os usamos só para xingar. Eles expressam qualquer emoção indizível, seja ruim, seja boa. Então, se um jogador de futebol grita palavrões depois de marcar um gol, ele não o faz por ser maleducado, mas porque só uma palavra saída direto do sistema límbico consegue transmitir o que ele está sentindo.

Outra prova de eficácia é que eles estreitam nossos laços sociais. Se você xingar alguém gratuitamente e o sujeito não ficar bravo, significa que ele é seu amigo. Daí que grupos de homens adoram usar cumprimentos como “Fala, cuzão!” Isso deixa claro que todos ali são íntimos. “Perceber o xingamento como agressão ou ferramenta social depende do contexto”, disse o psicólogo Timothy Jay, da Faculdade de Artes Liberais de Massachusetts, para a revista americana New Scientist. “Num vestiário masculino, por exemplo, quem não xinga é o ‘panaca’”.

Timothy Jay sabe do que está falando. É um expert em palavrões. Ele passou as últimas 3 décadas anotando as sujeiras que ouvia em lugares públicos. Juntou mais de 10 mil ocorrências. E colocou em números cientificamente rigorosos (na medida do possível) aquilo que você já sabia: “foda” e “merda” (ou “fuck” e “shit”) correspondem à metade de todos os palavrões ditos (em inglês) – sem contar suas variantes.

Não é à toa. Como os palavrões nascem na parte primitiva do cérebro, quase todos versam sobre as duas coisas mais básicas da existência:

Veja só. “Merda” é um palavrão mais ofensivo que “mijo”, por sua vez mais pesado que “cuspe”, que nem palavrão é. Se você fosse excretar alguma dessas coisas na rua, essa também seria a ordem de impacto nas outras pessoas – do mais para o menos chocante. Coincidência? “Não. Não é por acaso que as substâncias que mais dão nojo também sejam vetores de doenças. A reação de repulsa à palavra é o desejo de não tocar ou comer a coisa”, afirma o médico americano Val Curtis no livro Is Hygiene in Our Genes? (“A Higiene Está nos Nossos Genes?”, sem tradução para português).

Se é fácil entender por que excrescências são palavrões, não dá para dizer o mesmo sobre os termos ligados ao sexo. Afinal, sexo é bom, não? Não necessariamente. “Ele traz altos riscos, incluindo doenças, exploração, pedofilia e estupro. Esses males deixaram marcas nos nossos costumes e emoções”, diz Pinker. Foquemos em “estupro”. Do ponto de vista evolutivo, ele foi vantajoso para os homens. Pegar mulheres à força permitia que um macho fizesse dezenas, centenas de filhos, coisa que contou pontos no jogo da evolução. Já para as mulheres isso é o inferno. O papel delas é ter poucos, e bons, filhos. Então selecionar o pai é fundamental, e engravidar de alguém que a violentou, um baita prejuízo.

Daí foi natural que a expressão “foder alguém” virasse sinônimo de “fazer um grande mal”. Para entender isso melhor, complete a frase “João ___ Maria” para mostrar que eles transaram, usando apenas uma palavra. Quase todas as opções para preencher a lacuna são palavrões. Já os termos leves para relação sexual sempre carregam a preposição “com”: você pode dizer que João fez amor com Maria, dormiu com, fez sexo com, transou com... Todos os exemplos indicam que João e Maria participaram do sexo de igual para igual.


Com os palavrões, a história é outra. Eles deixam claro: Maria está sempre numa posição inferior. Note que a origem de “fodido” e seus equivalente não envolve o sexo apenas como uma ferramenta de submissão de homens contra mulheres. Mas de homens contra homens também. O estupro homossexual sempre foi, e segue sendo, uma forma eficaz de deixar claro num bando de machos quem é o chefe – a violência sexual dentro dos presídios está aí para provar. A coisa é tão arraigada que até uma palavra inocente hoje, como “coitado” ou “tadinho”, sua variante mais fofa, significa “aquele que sofreu o coito”. Mas espera aí: como algo tão barra-pesada vira uma palavra até bonitinha? É o que vamos ver.

“Que se dane!”, “diabos” ou “vá para o inferno” já foi algo mais impactante. Claro: até décadas atrás não havia prognóstico pior que não ir para o céu quando morresse. Então, quando a idéia era insultar para valer, nada melhor que mandar alguém para o inferno. “A perda de eficácia das palavras tabus relacionadas à religião é uma óbvia conseqüência da secularização da cultura ocidental”, afirma Pinker.

Outra: quando a palavra “câncer” era sinônimo de morte, também não podia ser dita livremente. Nos obituários, a pessoa não morria de câncer, mas de “uma longa enfermidade”. Com os avanços no tratamento, a coisa mudou de figura, e câncer, apesar de ainda dar calafrios, virou uma palavra bem mais corriqueira.

As doenças em geral, na verdade, passaram por um processo parecido. Em Romeu e Julieta, de Shakespeare, por exemplo, há uma passagem dizendo: “Que a peste invada as casas de ambos!” Uma baita ofensa no século 16, quando a peste bubônica ainda era uma ameaça na Europa. Mas agora, no mundo limpo e cheio de antibióticos que a gente conhece, o xingamento shakespeariano parece inócuo.

E também há o inverso: palavras normais que viram tabu. Em algum momento da história do português um sujeito chamou pênis de “pau”. E uma palavra originalmente “pura” enveredava para o mau caminho. Nada mais comum: hoje ninguém se lembra mais de “caralho” como sendo a cestinha que ficava no alto do mastro dos navios, ou “boceta” como uma caixa pequena e redonda. “A palavra vira tabu quando ganha um sentido simbólico”, afirma o etimólogo Deonísio da Silva, da Universidade Estácio de Sá.

Mais uma mostra de como os palavrões flutuam com o espírito do tempo são as expressões que são tabu num lugar e não têm nada de mais em outro. Se você for a Portugal, vai ver que eles preferem cu e rabo para referirem-se às nádegas, e que coram quando alguém fala “broche” (o termo sujo para sexo oral).

Mas quem decide o que é palavrão e o que não é? “Isso depende dos mecanismos de conservação da língua, que são o ensino, os meios de comunicação e os dicionários. As palavras relacionadas a sexo que não são palavrões são quase todas da literatura científica, como pênis e ânus”, explica a lingüista Wânia de Aragão, da Universidade de Brasília. Não que isso impeça termos científicos de hoje, como “pedófilo”, de virar palavra suja um dia. A palavra “esquizofrênico”, por exemplo, nasceu na ciência, mas agora, com o aumento dos dignósticos de doenças mentais, caiu na boca do povo. E está virando xingamento.

Mas saber quais serão os palavrões do futuro é tão impossível quanto prever o futuro da tecnologia, da humanidade ou do Corinthians. O escritor e comediante inglês Douglas Adams, resumiu isso bem no clássico O Guia do Mochileiro das Galáxias. O livro diz que o palavrão mais sujo entre os habitantes dos outros planetas da Via Láctea é uma expressão bem conhecida dos terráqueos: “bélgica”

domingo, janeiro 27, 2008

Soraya queimada.

Eu queria ter um lança chama
Eu queria ter uma fogueira
Eu queria ter somente um fósforo
Eu queria ter uma velha acesa
Pra queimar Soraya
Pra ver torrar seu couro
Pra deixar somente o osso exposto ao sol

E depois da meia noite Soraya vai voltar
Ela vem toda queimada se vingar

Eu quero ver Soraya queimada
Soraya queimada
Pq Soraya me queimou

Eu queria acido sulfúrico
E um litro de álcool tubarão
Eu queria uma tocha iluminada
Pra deixar Soraya igual carvão

E depois da meia noite Soraya vai voltar
Ela vem toda queimada se vingar


Eu quero ver Soraya queimada
Soraya queimada
Pq Soraya me queimou.


*Musica do programa Sexo Frágil.
"You are my sunshine, my only sunshine
You make me happy when skies are gray
You'll never know dear, how much I love you
Please don't take my sunshine away."
Quando eu to mal
Eu penso que você foi maior que todas as coisas
Quando eu lembro de como eu ti quis
Eu penso que agora as coisas estão fácies demais
Você me inspira ok
Você indiretamente me põe no lugar
E eu ando agindo da forma mais clichê
Por que no fundo eu sei que nada tem nada a ver.
.:Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará!