domingo, maio 30, 2010
sexta-feira, maio 28, 2010
quarta-feira, maio 26, 2010
terça-feira, maio 25, 2010
"Será que, à medida que você vai vivendo, andando, viajando, vai ficando cada vez mais estrangeiro? Deve haver um porto."
segunda-feira, maio 24, 2010
sábado, maio 22, 2010
Colo pra você
É melhor deixar a tempestade passar
Nada te agrada, o tédio anormal
Não desconta em mim, que já vai passar
Lembra que ninguém te quer mais bem que eu
Tenta me usar pra te ajudar
O meu amor ta a sua disposição
Eu não sou doutor mais seu te curar da dor
Te levo aonde for, só para te ver sorrir
E esquecer, aquilo que te magoou e fez sofrer
Pode vir que dou colo pra você, vamo até o amanhecer
No tratamento demorado e carinhoso
Pode vir que tem colo pra você, se você adormecer
Melhor tratar tudo de novo.
É horrivel que logo agora eu nao possa estar do seu lado. Mas sempre tem colo pra você.
sexta-feira, maio 21, 2010
5bb*
*eu tento ter uma conversa sadia com ele
*mas ele não consegue
Lucília Costa - diz:
*então
*por que você ainda tenta conversar?
Fernanda. diz:
*meio tédio ne cara
*imagina se eu falasse com vc sobre LILAS o tempo todo
*aaah amiga adoro lilas
*adoro oro lilas
*lilas
*lilas
*mimimi lilas
Lucília Costa - diz:
*auhahuahuauhauhuhauhahuauhahuahuauhauhauhauhahuauhauhuhauhauhauhauhauhauhauha
*uhauhauhauhauhauhauhauhauhuhahuahuauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhahua
Amo você Lucília Costa!
quinta-feira, maio 20, 2010
domingo, maio 09, 2010
sexta-feira, maio 07, 2010
quarta-feira, maio 05, 2010
Caio Fernando Abreu
Quando partiu, levava as mãos no bolso, a cabeça erguida. Não olhava para trás, porque olhar para trás era uma maneira de ficar num pedaço qualquer para partir incompleto, ficado em meio para trás. Não olhava, pois, e, pois não ficava. Completo, partiu.
Caio Fernando AbreuAh, fumarás demais, beberás em excesso, aborrecerás todos os amigos com tuas histórias desesperadas, noites e noites a fio permanecerás insone, a fantasia desenfreada e o sexo em brasa, dormirás dias adentro, noites afora, faltarás ao trabalho, escreverás cartas que não serão nunca enviadas, consultarás búzios, números, cartas e astros, pensarás em fugas e suicídios em cada minuto de cada novo dia, chorarás desamparado atravessando madrugadas em tua cama vazia, não conseguirás sorrir nem caminhar alheio pelas ruas sem descobrires em algum jeito alheio o jeito exato dele, em algum cheiro estranho o cheiro preciso dele(...)mas sabes, principalmente, com uma certa misericórdia doce por ti, por todos, que tudo passará um dia, quem sabe tão de repente quanto veio, ou lentamente, não importa. Só não saberás nunca que neste exato momento tens a beleza insuportável da coisa inteiramente viva.” Morangos Mofados
Caio Fernando Abreu