terça-feira, novembro 24, 2009
sexta-feira, novembro 20, 2009
Canção do amor imprevisto
Eu sou um homem fechado.
O mundo me tornou egoísta e mau.
E a minha poesia é um vício triste,
Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar.
Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada,
Com o teu passo leve,
Com esses teus cabelos...
E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender
nada, numa alegria atônita...
A súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil
Aonde viessem pousar os passarinhos.
Mario Quintana
domingo, novembro 08, 2009
- Cala esta boca que isso é coisa pouca perto do que passei
Eu que lavei os seus lençóis sujos de tantas outras paixões,
que ignorei as outras muitas, muitas
Vai, depois liga diz pra sua irmã passar que eu vou mandar
tudo que é seu que tem aqui tudo que eu não quero guardar
Que é pra esquecer de uma só vez
Que este castelo só me prendeu, viu ?
Mas o universo hoje se expandiu
E aqui de dentro a porta se abriu.
Marcelo Camelo
Eu que lavei os seus lençóis sujos de tantas outras paixões,
que ignorei as outras muitas, muitas
Vai, depois liga diz pra sua irmã passar que eu vou mandar
tudo que é seu que tem aqui tudo que eu não quero guardar
Que é pra esquecer de uma só vez
Que este castelo só me prendeu, viu ?
Mas o universo hoje se expandiu
E aqui de dentro a porta se abriu.
Marcelo Camelo
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.:Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará!